"Porque metade de mim é feita de sonhos e a outra metade é de lutas."
"Porque metade de mim é feita de sonhos e a outra metade é de lutas."
Sou Alessandra Minadakis, procuradora federal, professora, feminista, ecossocialista, mãe coruja e militante contra todas as formas de opressão. Comecei a trabalhar antes dos 17 anos no comércio, em 1992 passei no concurso para Técnico do Tesouro Nacional (atualmente Analista da Receita Federal) onde trabalhei por 10 anos. Desde 2002, atuo como procuradora federal da Advocacia-Geral da União. Tanto na Receita quanto na AGU, sempre fui ativa na luta sindical e associativa.
Formada em Direito, fiz um tempo de Economia, mas não consegui conciliar duas faculdades com o trabalho. Aproveitei todas as oportunidades que tive para estudar, fiz especializações, mestrado e atualmente faço doutorado em Direito Constitucional. No exterior, cursei Direito Agrário na Espanha e fiz um curso de Direitos Humanos Europeu em Roma, Haia e Bruxelas como bolsista da AGU, após ser selecionada para uma das 5 (cinco) vagas destinadas aos procuradores federais.
Quando engravidei, já feminista “desde sempre”, abracei as pautas relacionadas às mulheres mães, à maternagem, às crianças e aos adolescentes. Fui acrescendo pautas na medida em que minhas vivências e inquietações foram me impulsionando. Problemas sérios de coluna me levar a fazer duas grandes cirurgias e colocar titânio na coluna, trazendo dificuldades e limitações que precisei aprender a conviver. Em 2019, em um grave acidente de carro quebrei a coluna cervical, mais cirurgias e adaptações. Essa situação e outros problemas sérios de saúde na família me levaram a abraçar as causas dos portadores de doenças graves e das pessoas com deficiência. A convivência com mães atípicas me envolveu nas questões das crianças atípicas e suas mães (a imensa maioria das cuidadoras são as mães). Ter uma filha adolescente LGBTQIA+ me levou ainda mais a lutar contra os preconceitos de identidade de gênero e de orientação sexual. O ativismo em direitos humanos me fez conhecer melhor como o Estado pode ser cruel e opressor com as categorias minorizadas. A consciência da iminência de uma catástrofe climática e as consequências ambientais do modo de produção capitalista me fizeram ecossocialista. E assim foram construídas minhas pautas.
Sou filiada ao PSOL desde o início de 2016. Em 2018, candidatei-me a deputada federal e fui a mulher mais bem votada do PSOL goiano considerando todos os cargos. Em 2020, fiz parte de uma candidatura coletiva que obteve 1.381 votos para vereança. No partido, sempre participei das instâncias de direção, militando ativamente. No movimento feminista, também milito ativamente, fazendo parte de coletivos como a #partidA , a AMB e o Bloco Não É Não. Fui uma das fundadoras da APD – Advogadas e Advogados Públicos Para a Democracia, onde estive na primeira Direção, fui do Conselho e atualmente voltei à direção como Coordenadora de Diversidade. Na ABJD – Associação Brasileira dos Juristas Pela Democracia, sou sócia-fundadora, e participo do Conselho Político da Auditoria Cidadã da Dívida Pública há quase 10 anos.
Às vezes parece muito mais fácil desistir, mas aí lembro de um poema da Ita Portugal, que diz: “A vida não me cansa porque amanhã ainda tenho um bocado de ilusões e um sonho doido pra dar certo.”
Quero muito representar Goiás na Câmara dos Deputados e me sinto preparada para cumprir essa tarefa com honestidade, competência e compromisso com a democracia e os interesses da população que mais precisa do Estado.
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